Máquina de experiência seria uma máquina capaz de produzir experiências prazerosas por meio de algum tipo de realidade virtual imersiva ou wireheading, o conceito proposto por Robert Nozick em seu livro Anarquia, Estado e Utopia para contrargumentar éticas hedonistas.
A tese é a de que se experiências prazerosas são a única coisa boa, os demais aspectos da realidade não são relevantes para o nosso bem-estar, de maneira que uma máquina capaz de produzir apenas experiências boas, sem a consciência de que são simulações, seria preferível a própria realidade.
Máquinas de experiência são exploradas em ficção científica, mais notavelmente no filme Matrix.
O argumento original[]
Variações[]
Respostas ao argumento[]
Alguns utilitaristas aceitam a máquina, apenas ressalvando que enquanto a máquina maximizaria a utilidade individual local faz-se necessário que se maximize a utilidade global, disponibilizando a máquina para mais indivíduos, por mais tempo, garantindo que não sofram eventuais más experiências como doenças, ou que as máquinas parem de funcionar.
Outros utilitaristas vêem o argumento como uma refutação do hedonismo estrito, e propõem que outros aspectos da realidade também importam, como o fato de ser real.